Coletivo Bonobando

com colaboração de Adriana Schneider e Simon Will
Coletivo de artes em geral, criado em 2014 durante uma residência artística na Arena Carioca Dicró, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. É formado por Adriana Schneider, Daniela Joyce, Hugo Bernardo, Igor da Silva, Jardila Baptista, Karla Suarez, Livia Laso, Lucas Oradovschi, Marcelo Magano, Patrick Sonata, Thiago Rosa, Vanessa Rocha e pelos produtores Joyce Torres e Marcelo de Brito. Tem dois espetáculos em repertório, com dramaturgias inéditas assinadas pelo grupo: Cidade Correria (2015) e Jongo Mamulengo (2016), que seguem sendo apresentados. Em 2017, integrou a mostra “Implosão: Trans(relacion)ando Hubert Fichte”, realizada no Museu de Arte Moderna, em Salvador e no Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, no Rio de Janeiro, com curadoria de Max Hinderer e Amilcar Packer, ao lado dos artistas Ayrson Heráclito (BA), Letícia Barreto (SP), Michelle Mattiuzzi (BA), Negro Leo (MA), Pan African Space Station (África do Sul) e Rodrigo Bueno (SP), também com Alair Gomes, Hélio Oiticica e Leonore Mau.

Adriana Schneider

Adriana Schneider Alcure é atriz, diretora e pesquisadora teatral. Professora do Curso de Direção Teatral e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena ECO/UFRJ.

Formada em Comunicação Social – Jornalismo – PUC-RJ (1994). Mestre em Teatro PPGAC-UNIRIO (2001) e Doutora em Antropologia PPGSA/IFCS/UFRJ (2007), com bolsa de sanduíche DAAD/CNPq na FU-Berlin (2005/2006). Realizou Pós-Doutorado, bolsa CNPq, PPGAC-UNIRIO (2008), com a pesquisa: “As danças características no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: o lundu de Maria Baderna”.

Recebeu o Prêmio de Pesquisa por Abertura de Campo do Instituto Internacional da Marionete, de Charleville-Mézières, na França, pela tese de doutorado, em setembro de 2015. Integrante da equipe de direção da residência do Teatro de Laje e do Coletivo Bonobando na Arena Carioca Dicró (2014/2015). Fez a direção e conduziu a metodologia de dramaturgia de CIDADE CORRERIA (2015), com o Coletivo Bonobando.

Dirigiu e conduziu a metodologia de dramaturgia em JONGO MAMULENGO, espetáculo infanto-juvenil com o Coletivo Bonobando, o Jongo da Serrinha e o Cordão do Boitatá (2016 / 2017). Diretora e dramaturga de INAPTOS? A QUE SE DESTINAM (2011), espetáculo de comemoração dos 25 anos do Teatro de Anônimo. Dirigiu POERIA (2012), de Dado Amaral. Desde 2001 integra o Grupo Pedras de Teatro, atuou em RESTIN (2002); diretora e dramaturga em O MURO (2004); diretora e atriz em O REINO DO MAR SEM FIM (2010); atriz e dramaturga em EMBALAR (2014). Em 2015, participou do estágio The March, de danças africanas e contemporâneas na Ecole des Sables, em Toubab Dialaw, Senegal.

Simon Will

Simon Will é graduado em Arte Contemporânea da Universidade de Nottingham Trent. Sua prática artística incluiu instalação, escrita, direção, ensino e performance em teatro, filme e vídeo. Faz parte do coletivo de artes Gob Squad há 18 anos. Tem colaborado, dirigido e produzido mais de 35 projetos de pequena e grande escala, em contextos teatrais, incluindo o Volksbuhne Berlin e o Hebbel Am Ufer, Arnd & Partners, HDK. Tem ministrado oficinas e palestras em todos os continentes em especial em países da Europa. Já realizou intercâmbio na Costa do Marfim, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras. No Rio de Janeiro, colaborou como diretor na Cia Dos Atores em um trabalho em vídeo “LABORATORIAL”. O Gob Squad ganhou reputação internacional por fazer uma performance culturalmente experiente e acentuadamente irônica. O grupo recebeu diversos prêmios: Theatertreffen, Berlin (Before Your Very Eyes), Drama Desk Awards, New York (Kitchen (You’ve Never Had It So Good) and Impulse Festival (Saving The World).