Atos de Fala é uma plataforma curatorial concebida por Felipe Ribeiro e Cristina Becker que desde 2011 atua nos interstícios dos múltiplos campos artísticos investigando a relação entre a arte de performance e o texto. A cada edição de AdF, procuramos performances que em seu processo experimental reverberem o contexto em que se inserem ao mesmo tempo em que reformulem antigos conceitos e coloque-nos novas demandas.
Este interesse pelo que a obra faz operar quando é produzida ou performada, explicita o caráter processual dos trabalhos artísticos e se torna uma forma vigorosa de podermos atuar nos interstícios das múltiplas disciplinas. Cada edição de AdF se compõe do agrupamento de artistas de diferentes áreas como as artes visuais, escultura, artes do vídeo, teatro, dança, performance, bem como poesia, escrita experimental, ativista, e teórica. Além dos espaços mais convencionais da cena, utilizamo-nos de espaços expositivos para apresentar ao público vídeos-ensaios e palestras-intervenções que por sua vez se desdobram em esculturas-arquivos. Este último termo foi pensado por nós para designar as obras que ficam expostas por um longo período e que, de fato, são instalações que cada artista cria a partir dos rastros de sua performance. As esculturas-arquivos tem ainda um enorme potencial a ser desenvolvido em programas educativos que discutam a relação entre performance e obra física, rastros e efemeridades, corpo e materialidade, entre outras questões.
Este interesse pelo que a obra faz operar quando é produzida ou performada, explicita o caráter processual dos trabalhos artísticos e se torna uma forma vigorosa de podermos atuar nos interstícios das múltiplas disciplinas. Cada edição de AdF se compõe do agrupamento de artistas de diferentes áreas como as artes visuais, escultura, artes do vídeo, teatro, dança, performance, bem como poesia, escrita experimental, ativista, e teórica. Além dos espaços mais convencionais da cena, utilizamo-nos de espaços expositivos para apresentar ao público vídeos-ensaios e palestras-intervenções que por sua vez se desdobram em esculturas-arquivos. Este último termo foi pensado por nós para designar as obras que ficam expostas por um longo período e que, de fato, são instalações que cada artista cria a partir dos rastros de sua performance. As esculturas-arquivos tem ainda um enorme potencial a ser desenvolvido em programas educativos que discutam a relação entre performance e obra física, rastros e efemeridades, corpo e materialidade, entre outras questões.