Programação AdF.11

07.setembro | 19h

Sustenance: A Play for All Trans [ ] Borders – Ricardo Dominguez

A Ferramenta Transbordadora de Imigrantes (TBT), é um dispositivo criado pelo Electronic Disturbance Theater 2.0 e pelo b.a.n.g. lab da CALIT2 na Universidade da California, San Diego, e na Universidade de Michigan, Ann Arbor. Essa ferramenta permite que telefones celulares funcionem como um sistema pessoal de navegação segura pelas zonas de fronteira entre México e os Estados Unidos. Gesto de Artivismo, TBT funciona como um aplicativo que guia os caminhantes pelo deserto ao encontro de água, além poética e performativamente colocar-lhes a questão, “o que constitue o sustento?” Um retorno aos impulsos utópicos de hospitalidade, liberdade, justiça, e estética (poesia não é luxuria!), TBT se assemelha a máxima de Luis Alberto Urrea pelo “presente inoportuno”: “No deserto, somos todos estrangeiros ilegais.”

Sustenance: A Play for All Trans [ ] Borders é apresentado como uma palestra-intervenção para 5 vozes. No Rio de Janeiro, o texto em Português será performado por Ricardo Dominguez, Brett Stalbaum, Cícero Inácio da Silva e outros dois artistas brasileiros.

Sustenance: A Play for All Trans [ ] Borders – Ricardo Dominguez

08.setembro | 19h

D.C. – Yuri Firmeza

Apresentação de uma cena que se repete ao longo de filmagens pertencentes a um arquivo pessoal. Em seguida, leitura de texto com o auxílio de 10 participantes. O texto será lido em um telefone sem fio, em que cada voz será agregada à seguinte. Tal palimpsesto de vozes gera uma cacofonia que será operada em loop. Em determinados momentos soma-se à cacofonia a orquestração das falas, tornando-as uníssona.

D.C. – Yuri Firmeza

 

09.setembro | 19h

Platéia como Documento – Jorge Lopes Ramos & Joseph Dunne (em colaboração com Persis-Jade Maravala & Zecora Ura)

Como se arquiva um evento? Como esse evento é lembrado, historiado? Com Platéia como Documento abordamos o arquivamento de performances pela perspectiva do público, e não de críticos, jornalistas, artistas ou acadêmicos. Nosso interesse é o de acessar a memória individual de membros da plateia como material performático, oferecendo a riqueza de experiências desse grupo de indivíduos como o documento mais eloquente de um evento ao vivo. Para isso convidamos pessoas que assistiram a trilogia noturna Hotel Medea, apresentada no Oi Futuro em 2010, para reviver suas experiências da madrugada nos vários cantos, corredores e salas do Oi Futuro Ipanema.

Clip: Prêmio Arte Hîbrida – Prix Ars Eletrônica

Platéia como Documento – Jorge Lopes Ramos & Joseph Dunne (em colaboração com Persis-Jade Maravala & Zecora Ura)

 

Palavrando – Eleonora Fabião e André Lepecki

Trata-se de uma palestra-performance que investiga o ato de fala e o ato de escuta.  Para cada lugar, em cada edição do projeto, são escolhidas palavras e ações específicas.  Palavras e ações consideradas importantes naquele momento, naquela cidade, naquela circunstância. PALAVRANDO foi apresentado duas vezes em Berlin (em 2003 e 2006 no Tanz Kongress) e no Centro Nacional da Dança de Paris (2005). No Brasil, o projeto PALAVRANDO foi apresentado no Festival Panorama e no Alpendre. em Fortaleza.

Palavrando